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"Não tolere o que a Bíblia reprova, e nem reprove o que a Bíblia tolera." (Gilvan, 15/05/2005).

sábado, 8 de outubro de 2011

Alimento Bíblico Semanal (01 à 08 de outubro de 2011)


          Essa é a nossa primeira Reflexão sobre uma das muitas verdades bíblicas que compartilharemos por nesse blog e por e-mail. Entretanto, por ser a primeira, gostaria de indicar algumas sugestões para uma boa aprendizagem, e para que o nosso esforço não seja em vão:
  • .       Antes de qualquer outra coisa, jogue fora todos os temores, medos, tristezas; a dúvida não resiste à Palavra de Deus;
  • .       Abandone qualquer tipo de pecado e receba o Senhor Jesus como Vida, alegria, paz e encorajamento. Pense e aja como Jesus diversas vezes ao dia;
  • .       Sempre que receber o Alimento Semanal, acusem o recebimento da reflexão e fiquem a vontade para compartilharem conosco, por e-mail, ou por comentário na propria mensasgem, o que mais impactou sua vida ou lhe chamou a atenção;
  •        Aplique tempo de qualidade na obra e causa do Senhor; aproveitem a oportunidade para orarem juntos (você e sua esposa/esposo; filhos);
  •         Nunca se esqueça que a Bíblia explica a própria Bíblia, por isso, leia todas as citações que colocarmos nas reflexões, confira os versículos em sua Bíblia;
  • .       Compartilhe aquilo que você aprendeu com as pessoas com os quais se relaciona em sua casa. Ideal para iniciar o culto doméstico. Libere a vida que você está começando a receber através da Palavra. Procure reunir-se diariamente com o seu esposo/esposa para lerem juntos a Reflexão Semanal. Em conjunto, leiam a Bíblia com oração e procurem aplicar a mensagem à sua vida cotidiana, às suas dificuldades e à sua vida familiar e profissional;
  •        Torne a Palavra de Deus prática para você, dessa maneira você será edificado e terá atuação ativa e significativa na construção do Edifício de Deus aqui na Terra (I Cor 3:9)

Alimento Semanal 1: Nascer de Novo, crescer e amadurecer para participar do Reino de Deus aqui na terra

          Deus deseja que Sua eterna vontade seja feita aqui na Terra como é feita no céu (Mt 6:10). Isso depende de mim e de você. Depois de haver criado o homem à Sua Imagem e semelhança (Gn 1; 26-27), Deus o abençoou e lhe disse para que fosse fecundo, multiplicasse, enchesse a terra e a sujeitasse (v. 28). Aplicando essa verdade, a nós, do Pequeno Grupo, podemos dizer que fomos salvos para gerar novas vidas, ou seja, para transmitir a vida do Senhor que há em nós. E que vida!... Vida plena e abundante (Jo 10:10). Essa vida precisa ser nutrida, para que haja crescimento; precisamos ser instruídos e educados na Palavra de Deus; Isso quer dizer que precisamos mudar o foco, mudar nossas prioridades. Deixar de dizer que isso ou àquilo é uma exceção. Deus não trabalha com exceções, Ele trabalha com exclusividade. Ele quer todo o nosso ser, nosso tempo, nossos bens e o que mais tivermos. Entregue tudo! Deixe o Espírito Santo ser prioridade em sua vida; sete dias na semana ande com Deus.
          O Senhor nos deu a missão de cuidar-nos uns dos outros, isso tem sido feito através da Palavra liberada na igreja local e das nossas atividades no pequeno grupo. Após Sua Ressurreição, Jesus esteve com os discípulos por quarenta dias (At 1:3), para falar-lhes que a vontade de Deus é ter um Edifício aqui na Terra que possa representá-Lo, afim de que todos os lugares usurpados por Satanás possam ser recuperados pela Igreja de Jesus (Ap 11:15).
          Acredito que para fazermos parte desse Reino e termos a Vida de Deus é necessário nascer de novo (Jo 3:3-5) e para participar do Reino de Deus aqui na terra é preciso ter a vida em crescimento e amadurecimento. Isso é muito mais do que fazer parte de uma igreja local, de ter o nome no rol de membros da igreja e não depende do que temos ou do que fazemos, mas do que somos.
          Quando nos decidimos ao lado de Jesus, ganhamos a salvação, ganhamos nova vida, que é uma vida eterna, uma Pessoa Real, na afirmação do caráter de Deus (Jo 17:3). Isso nos faz ver e viver a vida normal da igreja com outros olhos. Às vezes achamos que sabemos tudo, mas na verdade não sabemos nada. A igreja é o lugar onde todos os chamados, regenerados e salvos por Deus tem oportunidade de crescer. No nosso grupo pequeno, célula da igreja, recebemos cuidado, afim de amuderecermos para a vida plena de Deus.
         Somos muito complexos e gostamos de complicar o fácil Evangelho que Jesus nos deixou. Apesar de o Senhor, após Sua Ressurreição, ter falado aos discípulos por quarenta dias, eles não conseguiram absorver adequadamente o que o Senhor lhes tinha dito. Mesmo antes da ressurreição o Senhor os treinou adequadamente nos três anos e meio em que Andou com eles e mesmo depois de tantas orientações, eles ainda perguntaram quando seria restaurado o Reino de Israel (At 1:6). Então o Senhor lhes deu uma resposta e uma missão que hoje também se aplica a nós (At 1:7-8). Devemos ser testemunhas de Jesus onde estivermos para que haja propagação do Reino de Deus; a Unidade deve ser o nosso testemunho (Jo 17:20-26).
  •          Afirmativa-Chave: Ser testemunha de Cristo onde estivermos.
  •      Pergunta Padrão: O que precisamos fazer para sermos úteis no Reino de Deus?

Unidos na mesma unção, na esperança da salvação.
Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 03.10.2011 (5h32min)
                                                                               

Casamento é para sempre

 
Leiam o seguinte relato e percebam o quanto pequenos detalhes fazem toda a diferença e fundamentam o casamento...

          Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.
          De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.
           Ela a não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"
          Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
          Sentindo-me muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.  Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.
          No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
          Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.
          Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.
          Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
         Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio”,disse Jane em tom de gozação.
          Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.
           No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.
          No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
          No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.
           Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.
         A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.
           Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.   Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo". Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".
          Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.
          A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.
           Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".
           Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
           Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.
           Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!
          Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.
          Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento.
          Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir...
          Permita que Jesus seja o centro de seu casamento.

Que Ele nos abençoe