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"Não tolere o que a Bíblia reprova, e nem reprove o que a Bíblia tolera." (Gilvan, 15/05/2005).

sábado, 6 de outubro de 2012

Alimento Bíblico Semanal 37: “Viver e Agir na Presença do Senhor” - 1ª Parte


          Quando paro e medito no capítulo 16 de Atos, fico maravilhado com a riquezas desse relato e quero compartilhar como Paulo e Silas andaram na Presença do Senhor e qual o resultado desse caminhar.
          No momento da nossa conversão, cremos no Senhor, e o Seu Santo Espírito regenerou o nosso espírito. No processo diário de santificação, o Espírito Santo quer trabalhar em nossa mente, vontade e emoção para que também Ele domine nossa alma e nosso corpo, que um dia será transfigurado.
          Quando vivemos na Presença do Senhor, incomodamos o reino das trevas. Devemos aprender a ouvir a voz do Espírito diária e constantemente. A exemplo do apóstolo Paulo e do servo Silas que estavam aprendendo a negar a si mesmo e seguir na direção do Espírito. Eles queriam ira para uma localidade especifica, mas o Espírito de Jesus não permitiu: “E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu” (At 16:6-7).
          Na Macedônia, os apóstolos se dirigiram a cidade de Filipos, distrito e colônia do Império Romano (At 16:11-12) e foram conduzidos pelo Espírito para junto de um rio (no mundo espiritual, o próprio Espírito é esse rio), onde havia um lugar de oração, “No sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido (At 16:13). Onde tem sido o seu lugar de oração?
          Esse deve ser sempre o nosso inicio: ter um lugar e um horário especifico para orar. Quando começamos da forma correta, com a oração, as pessoas se reúnem e querem estar onde nós estamos; o próprio Espírito Santo, presente na nossa vida, as atraem. Foi o que aconteceu com a micro-empresária, Lídia, da cidade de Tiatira. Mulher temente a Deus, cujo coração o Senhor abriu para entender a ministração do apóstolo Paulo: “Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia” (At 16:14).
          Quando vivemos na presença do Senhor, fazemos a Obra do Senhor. Lidia creu no Senhor e foi batizada, com toda a sua casa. “Depois de ser batizada, ela e toda a sua casa, nos rogou, dizendo: Se julgais que eu sou fiel ao Senhor, entrai em minha casa e aí ficai. E nos constrangeu a isso” (At 16:15).  Não posso afirmar que ali havia crianças que foram batizadas, como alguns tentando justificar o batismo de crianças, afirmam, a isso a Palavra não dá respaldo, em nenhum contexto. Certamente, o que posso afirmar é que Lídia reconheceu nos servos de Cristo a presença dEle e os “constrangiu” a ficarem hospedados em sua casa. Essa foi a primeira família agregada a Família de Deus na Europa, por meio da subordinação dos apóstolos ao Espírito Santo.
          A oração é uma verdadeira “bomba” no quartel general do inferno. Os recursos ilimitados de Deus estão disponíveis a nós, através da oração. A oração aguça e nossa percepção espiritual e nos equipe para o confronto com as hostes da maldade. Em outra ocasião, falaremos sobre a armadura de Deus, mas apenas para endossar o que estou liberando agora, na armadura de Deus, em meio a tantos instrumentos de defesa, temos apenas duas armas de ataque: a espada do Espírito (Palavra de Deus) e a oração. Em Efésios 6:17-18 está registrado: “Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;  com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos. A oração deve ser a nossa principal ocupação. Só podemos conhecer a Deus através da intimidade com o Espírito Santo e vivência de Sua Santa Palavra com e em oração.
          Lemos em Atos 16:17 à 18: “Aconteceu que, indo nós para o lugar de oração, nos saiu ao encontro uma jovem possessa de espírito adivinhador, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. Seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação. Isto se repetia por muitos dias. Então, Paulo, já indignado, voltando-se, disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, eu te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu”. Os demônios têm um trabalho muito bem estruturado incitando pessoas a ganharem muito dinheiro, entronizando,o deus das riquezas, Mamom.
          Os demônios têm os seus meios para fazer as pessoas ganhar e dinheiro e prosperar. Prosperidade verdadeira e viver na Presença de Deus. As pessoas que não temem a Deus querem enriquecer, mesmo que para isso seja necessário adorar demônios. É bom termos dinheiro, lícito, vindo do “suor do nosso trabalho”, mas não devemos amar o dinheiro nem viver em função dele (cuidado com o dinheiro de plástico – o cartão de crédito). As nossas riquezas, dinheiro e bens, precisam estar ao nosso serviço e nós a serviço do Rei Jesus. Somos orientados em I Timóteo 6:9: “Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.
          Se Paulo não tivesse intimidade com Deus através da oração ele ficaria se achando o tal, e se deixaria seduzir pelos elogios do demônio: “Seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação. Paulo e os demais irmãos tinham o costume de orar e isso os habilitava não ignorar “ações de satanás”. 2 Coríntios 2:11 nos diz: “para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios.  . Por diversos dias o demônio “elogiou” a conduta e o ministério desses irmãos. Não que Satanás esteja satisfeito conosco, se formos homens de oração, mas ele tentou “elogiar” para não ser confrontado com o Poder de Jesus, que habitava nos apóstolos. Quantos demônios têm massageado o “ego” de alguns irmãos, e até de líderes! A falta de oração e de buscas mais intensa os impedem de enxergar quem está por detrás disso das pessoas. De quem queremos receber elogios?
          Paulo não vacilou e nem perdeu a oportunidade para desmascarar o inferno e na Unção do Alto, ordenou que o demônio libertasse àquela jovem. Imediatamente o reino espiritual das trevas acatou a autoridade de Jesus na vida do apóstolo. Essa autoridade não vem de seu conhecimento, de sua posição ou status social, de seu tempo de crente. Isso é para quem tem momentos de oração e intimidade com Deus.  Percebam que não teve nenhum confronto físico nem diálogo com o diabo; Paulo também não usou nenhuma “rosa ungida”, ou nenhum dos amuletos usados por muitas igrejas hoje em dia.  A libertação das cadeias satânicas é uma questão de autoridade e do senhorio de Cristo. Esse Nome tem Poder. Aliás, somente Ele tem Poder. Aleluia.
          Qual o resultado direto dessa ação do Espírito Santo na vida de Paulo e dos demais irmãos? O registro está em Atos 16:19 à 21: “Vendo os seus senhores que se lhes desfizera a esperança do lucro, agarrando em Paulo e Silas, os arrastaram para a praça, à presença das autoridades; e, levando-os aos pretores, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbam a nossa cidade,  propagando costumes que não podemos receber, nem praticar, porque somos romanos. Levantou-se a multidão, unida contra eles, e os pretores, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas.  E, depois de lhes darem muitos açoites, os lançaram no cárcere, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança”. O Evangelho do Reino abalou e abala o reino das trevas. Diante da Luz de Jesus, as trevas têm que recuar.
          Quando começamos a orar, a realidade do Reino de Deus começa a ser constante em nossa vida e mesmo que estejamos presos na dimensão física, estaremos livres na esfera espiritual. Foi isso que aconteceu com Paulo e Silas, que tiveram experiências profundas e marcantes quando buscaram em primeiro lugar o Reino de Deus.
          Jesus veio para libertar os cativos. “...Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo (I Jo 3:8)” e Satanás estava furioso por ter perdido uma de suas cativas, através do vasos de honra, Paulo e Silas, que juntamente por essa ação, foram presos.
          Interessante é que para justificar a prisão deles foi usada de forma errada “a lei” a “moral” e os “costumes”. Estamos vendo também em nossos dias mudanças na lei, na moral e nos costumes. Aquilo que antes era anormal, hoje passa a ser considerado normal e o que antes era padrão hoje passa a ser banalizado. Mas como já disse em outros momentos, repito novamente aqui: “Não posso tolerar o que a Bíblia rejeita e nem rejeitar o que a Bíblia tolera.
          Se nossas atitudes em defesa do Reino e dos interesses de Jesus custassem a nossa prisão, muitos já teriam se desviado abertamente, mesmo não desconhecendo que existem muitos “desviados” dentro das igrejas hoje.
          Vivemos na “zona de conforto” e não estamos acostumados a sofrer em defesa do Evangelho. Muitos no lugar de Paulo e Silas, certamente murmurariam, reclamariam e até “exigiriam” de Deus a liberdade imediata. Que contraste com a atitude dos apóstolos. Eu fico imaginando o que será que passou pela mente de Silas quando foi preso pela ação de Paulo. Será que ele pensou: “puxa, Paulo que roubada eu entrei por causa de você, estamos aqui agora nessa fedentina, no escuro estamos, o pau quebrou em nossas costas; estamos com os pés amarrado e não temos força para nada.”
          Que situação! Eles não tinham nada a não ser razões para ficarem com medo e com muita raiva. Mas, para quem tem costume de orar, na hora da crise, exatamente perto da meio-noite, na hora da escuridão mais intensa, quando tudo parecia está perdido, Paulo e Silas fizeram o que eu e você dificilmente faríamos: “Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. (At 16:25)”
         Que lição, até mesmo na pior hora para Paulo e Silas eles ainda tiveram forças para engrandecer a Deus em meio a tão grande dificuldade.
         No próximo Alimento Bíblico, falarei sobre o resultado direto desse “louvor” de dentro da prisão com os pés amarrado no troco e como Deus pôde salvar completamente a família do carcereiro. Aguardem.
   
  • Afirmativa-Chave:Quando começamos a orar, a realidade do Reino de Deus começa a ser constante em nossa vida e mesmo que estejamos presos na dimensão física, estaremos livres na esfera espiritual.
  • Pergunta Padrão: Quantos demônios têm massageado o “ego” de alguns irmãos, e até de líderes! A falta de oração e de buscas mais intensa os impedem de enxergar quem está por detrás disso das pessoas. De quem queremos receber elogios?

Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 12.09.2012 (10h54min)
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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Alimento Bíblico Semanal 36: O Segredo para a Vitória - "Não ore de acordo com o óbvio"


         Paulo conhecia as dificuldades que os cristãos de Éfeso estavam sofrendo. Essa cidade era o centro da idolatria pagã da época e centro de culto a Ártemis ou Diana, que eles diziam ser grande, conforme registrado em Atos 19:28: “Ouvindo isto, encheram-se de furor e clamavam: Grande é a Diana dos efésios!”. No ataque que os companheiros de Paulo sofreram nessa cidade, Paulo ao invés de orar pedindo proteção e livramento, ele orou pra que houvesse progresso e desenvolvimento espiritual na unidade dos efésios: “Por isso, também eu, tendo ouvido da fé que há entre vós no Senhor Jesus e o amor para com todos os santos, não cesso de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas minhas orações, para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele, iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder; (Ef 1:15-19).
          Mesmo nos importando com o que a pessoa está passando, devemos fazer orações em favor do Reino. Essas orações devem ser feitas para que a situação contribua para estreitar o relacionamento da pessoa com Deus. O apóstolo Paulo sempre orava para que o caráter das pessoas fosse em conformidade com a verdade do Evangelho; que as pessoas se parecessem mais com Jesus com sabedoria, discernimento e vida abundante no Espírito Santo. Novamente ele orou pelos efésios dizendo: “para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus.  (Ef 3:16-19).
        É muito difícil, em reuniões de oração, vê alguém pedindo pelo crescimento espiritual de outro cristão. Normalmente já vamos com uma lista cheia de pedidos, como se estivéssemos indo ao supermercado e queremos resposta imediata da oração. Como precisamos orar para “que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo, cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus. (Fp 1:9-11)
         Uma mudança tremenda irá ocorrer quando tivermos uma profunda compreensão do amor de Cristo de tal forma que cada um amasse os outros, sem preconceitos, barreiras ou distinção.
         O Reino de Deus precisa ser prioridade em nosso meio. Tenho presenciado constantemente na igreja que congrego depois do culto alguns irmãos trocando informação sobre a rodada do Campeonato Brasileiro, agora o assunto que está “bombando” é a política, ou sobre outros assuntos longe do Reino. Grande parte não compartilha o que Jesus fez em sua vida ou falou através da ministração. Parece que falta assunto sobre as “coisas do Pai!”
         Devemos sempre que formos orar buscar a direção de Deus para saber como Ele quer que nós oremos; isso implica em algo novo na nossa forma de orar por uma necessidade. Em qualquer situação, devemos ter o hábito de sempre ouvir a voz do Espírito sussurrando o “como devemos orar sobre algo”; isso é viver na total dependência do Espírito Santo.
          A oração genuína sempre começa em Deus e não nas nossas próprias necessidades. Quando o foco é nossa própria necessidade, a oração fica voltada para nós mesmos e na nossa própria vontade em busca do resultado.
          Jesus nos disse: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6:33) e essa é grande chave para orações respondidas: O Reino de Deus deve ser nossa prioridade.
          Nenhuma oração, por mais bela e impressionante que seja, mudará a vontade soberana de Deus e não deve ser usada para impressionar os outros sobre nossa suposta espiritualidade. Precisamos, urgentemente, alinhar nossos propósitos com o propósito de Deus e não tratar Deus como se Ele fosse o “gênio da lâmpada” e nós o seu amo.
  •  Afirmativa-Chave: A oração genuína sempre começa em Deus e não nas nossas próprias necessidades. Quando o foco é nossa própria necessidade, a oração fica voltada para nós mesmos e na nossa própria vontade em busca do resultado.
  • Pergunta Padrão:  Como posso fazer O Reino de Deus minha prioridade?
Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 01.10.2012 (07h54min)
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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Alimento Bíblico Semanal 35: Como Vencer a Dor?


           A dor faz parte da experiência de todos nós. Ela pode ser grande, pequena, visível ou não. As situações rotineiras da vida produzem dor em maior ou menor escala que às vezes pensamos em desistir de tudo e de todos.
          Sem querer me deter na origem da dor e nem discorrer sobre processos psicológicos ou mecanismos da dor, quero apenas apresentar uma certeza: nossa “dor” pode se tornar uma porta para ajudar os outros, se aprendermos a tirar proveito daquilo que passamos como sendo permitido por Deus e ferramenta para sermos mais eficazes no serviço de nosso Rei. Ter conhecimento a respeito de Deus é bom, mas o melhor é experimentar a Presença Dele ao nosso lado na hora da angustia.
          Como foi forjado no sofrimento o Homem que venceu a Cruz. Até hoje as palavras de Jesus alicerçam nosso coração e me encoraja a viver em função dEle porque Suas palavras vinham diretamente do céu. Ele pagou um alto preço, “tentado em todas as coisas, à nossa semelhança” (Hb 4:15).
          É sempre assim: nos momentos de dificuldades nos aproximamos mais de Jesus. O apóstolo Pedro fazia parte do ciclo mais íntimo de discípulos de Jesus, junto com Tiago e João, mas começou a afundar quando tirou ou olhos de Jesus e os colocou nas “ondas agitadas” do mar. O relato dessa experiência está registrado em Mateus 14:22 à 32: “Logo a seguir, compeliu Jesus os discípulos a embarcar e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões. E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só. Entretanto, o barco já estava longe, a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário.   Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar. E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram. Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!   Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor! E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste? Subindo ambos para o barco, cessou o vento.
          Pedro estava se saindo muito bem, chegou a caminhar por sobre as águas, até que, sentindo o “vento forte” teve medo. Ele fez o que eu e você fazemos freqüentemente, na hora da “dor forte”, tiramos o olhar de Jesus e o colocamos nos problemas. Mas Pedro chegou tão perto e o Senhor Jesus estava tão próximo que bastou estender a Mãos antes que a onda afundasse Pedro. Pedro não ficou parado, ele saiu da “zona de conforto”. Sai do conforto do barco. Molhou os pés e teve fé para acreditar que o mesmo Poder que mantinha Jesus andando sobre as águas, também podia mantê-lo.
         A dificuldade, a dor, a provação permitem experiência de aproximação com Cristo, antes que sejamos derrotados; basta caminhar, não importa o tamanho de sua dor, basta pedir socorro, basta estender a mão e tocar na mão do Mestre. Ele sempre está disposto a nos socorrer. Não resista ao toque do Espírito Santo – conte para Deus sua vida, conte para Deus a sua dor.
          Permite que o seu sofrimento, sua dor seja veiculo para Deus falar às pessoas e mostrar a eficácia de Seu Poder pela Sua Palavra. Em meio a dor terrena o consolo celestial é real nos braços de Jesus.
          Nem sempre Deus remove a dor de forma imediata; o sofrimento deixa marcas que precisam se relacionadas com a Cruz de Cristo, senão virarão cicatrizes. Quando a dor bater em sua porta, deixe Cristo entrar junto com ela; não seja auto-peidoso achando que sua dor é maior que a dos outros.
          Agora mesmo, quando estou digitando essas linhas, estou passando por uma “dor muito grande” que se eu não posso permitir que abale as estruturas do meu ser ou “contamine” minha família. Sei que a dor tem um propósito no plano de Deus para minha vida.
         Paulo teve bastante intimidade com o sofrimento e descreveu um ciclo essencial  para termos um vida plena e de poder. Esse ciclo está registrado em 2 Coríntios 1:3-10: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus. Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo.Mas, se somos atribulados, é para o vosso conforto e salvação; se somos confortados, é também para o vosso conforto, o qual se torna eficaz, suportando vós com paciência os mesmos sofrimentos que nós também padecemos. A nossa esperança a respeito de vós está firme, sabendo que, como sois participantes dos sofrimentos, assim o sereis da consolação. Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida.   Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos; o qual nos livrou e livrará de tão grande morte; em quem temos esperado que ainda continuará a livrar-nos”. Eu também posso proclamar, em qualquer lugar, que Deus é mais do que suficiente para qualquer dor, pois eu já recebi provisão sobrenatural no meio de uma grande angústia e dor pessoal que passei quando sofri um acidente automobilístico em fevereiro de 2012. Estou vivo devido ao Poder de Jesus que me conduz em triunfo.
          Não aceite a mentira de Satanás dizendo que Deus não está preocupado com seu sofrimento. É na tribulação que nosso caráter é forjado e que o Senhor Deus mostra seu amoroso cuidado. Para Deus a dor tem valor e serve para envergonhar o diabo, mostrando a bondade de Deus, de tal forma que “sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). No sofrimento, Deus nos equipa e enche o nosso vaso de barro da excelência de Seu Poder. Que conforto temos em Deus!.
         Deus desejo que, em meio a dor, a crise, a tribulação, perigo, confiemos nEle que é maior do que qualquer sofrimento. Toda dor tem um limite; essa nos levará a compreender a nossa impotência e a depender da Fonte de Inesgotável de Vida; precisamos nos aproximar de Deus; nosso poder, socorro, provisão. Resista até o seu limite, sempre confiando em Deus que tudo pode fazer por nós que somos pobres necessitados.
         Se você se considera “um nada”, saiba que o Senhor é especialista em transformar o nada em alguma coisa. Lembre-se que Ele fez o Universo do nada. Tudo aquilo que existe foi feito do que não é aparente. A nossa dor, só será uma porta eficaz para os outros se estivermos totalmente conscientes de nossa própria impotência.
         Longe de mim querer supervalorizar a dor, mas elas fazem parte do agir de Deus em nossa vida; existem duas situações diametralmente opostas: a profundidade da dor e a altura da consolação de Deus. Não tenha vergonha ou medo por estar passando pela dor. Aceite a dor como treinamento de Deus para a sua vida.
          A angústia e a desesperança assolam muitas pessoas e espero que você não esteja nesse grupo. Saiba que ainda há esperança: Jesus morreu e ressuscitou por você e Ele não espera nada de você além de que estenda a sua mão e com fé se aproxime dEle , nosso Lugar de Descanso.
          Jesus, o Filho de Deus, pode e quer mudar sua historia. Permita que Ele o faça.
  •  Afirmativa-Chave:Se você se considera “um nada”, saiba que o Senhor é especialista em transformar o nada em alguma coisa. Lembre-se que Ele fez o Universo do nada. Tudo aquilo que existe foi feito do que não é aparente. A nossa dor, só será uma porta eficaz para os outros se estivermos totalmente conscientes de nossa própria impotência.
  • Pergunta Padrão: Como posso fazer com que a dor que tenho passado seja uma porta eficaz para o meu próximo?
Gilvan Silva Santos, servo do Deus Altíssimo em espírito, alma e corpo (I Tes 5:23)
Itabuna-Bahia 01.10.2012 (10h59min)
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